Análise: Skydrift

Graficamente este jogo é bastante belo. Os ambientes realistas em HD no jogo são criadas com uma grande quantidade de cuidado com ambientes que são deliciosos de olhar. E cada percurso é completamente repleto de detalhes que vão deixar-vos com um sorriso. Por exemplo, num dos percursos têm que voar através dos cascos enferrujados de navios naufragados, outro tem que navegar entre as vigas de sustentação de plataformas de petróleo, e ainda um outro em que têm que voar perigosamente perto de magma derretido transbordando de um vulcão activo.

Cada percurso é tão fantástico que provavelmente vão passar as primeiras corridas a olhar para todo o cenário. Para completar, há alguns efeitos visuais bem conseguidos, como gotas de água  quando voam perto da água ou buracos de bala no ecrã quando são atingidos. No entanto, uma vez que se acostumam atodos estes detalhes, não vão achá-los uma distracção  O jogo habilmente encontrou a linha entre a beleza e a funcionalidade da jogabilidade. Durante os primeiros minutos de jogo não conseguia deixar de me lembrar de N-Gen Racing, um antigo jogo para PSOne que tinha mecânicas bastante semelhantes. Não me lembro realmente se o jogo era realmente bom, mas Skydrift é.

Os controlos são incrivelmente simples e fáceis de aprender, aproveitando os dois analógico, o analógico esquerdo dirige o seu avião, e o direito inclina, permitindo que voem de lado. Esta forma de voar é algo que vão ter que aprender para jogar bem Skydrift. É necessário dominar bem esta mecânica para conseguir fazer as curvas mais apertadas. Podem acelerar e travar utilizando os bumpers direito e esquerdo, respectivamente e os outros botões estão reservados para powerups.

Não se preocupem com mecânicas complicadas, Skydrift é arcade pura. Os controlos simples permitem aos jogadores apanhar powerups, incluindo mísseis, canhões, minas, ondas de choque, e escudos. Têm dois slots para powerup. Quando têm dois diferentes powerups de uma vez, podem alternar entre os dois. Neste aspecto Skydrift é um pouco mais complexo que jogos do género, mas nada que um miúdo de 10 anos não perceba.

Podem até mesmo trocar qualquer powerup por impulso adicional. A quantidade de impulso ganho é determinado pela posição actual na corrida, os jogadores com uma alta colocação não receberão tanto impulso como aqueles que estão atrasados. Isto significa que se cairem em último lugar é sempre possível recuperar. Mas também nos coloca num dilema quando isso acontece. Devemos usar o powerup e tentar ganhar vantagem dessa forma ou trocá-lo por impulso? Tal como no Need for Speed onde se ganha nitro por quase bater noutros carros, aqui podem ganhar impulso quando voam perto de obstaculos.

Skydrift tem uma campanha bastante robusta para um jogo de download a este preço. Existe um tutorial, seguido de sete séries de corridas de campanha. Semelhante aos jogos Wipeout,  Skydrift vai reutilizar alguns dos seus percursos para vários tipos de corrida. No entanto, há percursos bastante diferentes e cada tipo de corrida é diferente o suficiente para que não se sintam como se estivessem a fazer sempre a mesma coisa.

Há um total de oito aviões para seleccionar.  O primeiro está disponível logo no inicio, mas o resto precisa ser desbloqueado, ganhando corridas. Além disso, cada avião tem quatro skins, as quais também podem ser desbloqueadas. No total são 32 possibilidades de aviões, sem DLCs.

Há quatro tipos básicos de corrida. Power Race é a corrida com powerups padrão. Speed ​​Race troca os powerups em favor de anéis gigantes espalhados por todo o percurso, em que têm que voar através destes anéis para terem uma explosão de velocidade. Survival em que existe uma contagem regressiva, e cada vez o contador chega a zero, o jogador em último lugar é eliminado. Finalmente, Reverve, que permite que corram em um percurso familiar mas ao contrário.

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