Antevisão State of Decay

Sei que disse que The Walking Dead da Telltale era o melhor jogo de zombies alguma vez feito. A minha opinião não mudou muito, mas depois de jogar State of Decay passou a ser um pouco difícil deixar The Walking Dead sozinho no trono. Enquanto que The Walking Dead faz um excelente trabalho em contar uma história e a criar personagens realistas dentro do mundo caótico do apocalipse zombie, State of Decay é melhor a ser um bom jogo de sobrevivência.

Se jogaram Day Z ou War Z irão achar o conceito de State of Decay semelhante em alguns aspectos mas num contexto singleplayer. O jogo começa sem qualquer introdução e partimos logo para a acção, armados apenas com um pau de madeira que quebra ao fim de pouco uso.  Sabemos pouco em termos de história, apenas que a nossa personagem foi numa pequena viagem para pescar com um amigo e começou a ser atacado por zombies.

Durante as minhas poucas horas consegui já ver muitos dos elementos de State of Decay. Apesar de ser um jogo por download aparenta ser enorme, com uma grande quantidade de armas e muito para explorar. A exploração é um os aspectos mais importantes de State of Decay. Logo no inicio irão começar por encontrar pequenas tendas onde irão encontrar alguns mantimentos e até armamento.Para nos ajudar a andar pelo grande numero de State of Decay existem ainda veículos. Não são muito resistentes e não podem simplesmente andar a atropelar todos os zombies, mas ajudam bastante a ir e voltar das missões.

Os maiores problemas de State of Decay são técnicos. As texturas são um pouco pobres, a framerate não é muito estável, muitos objectos simplesmente aparecem à nossa frente e graficamente é bastante mediano. Mas não seria de esperar muito melhor. Talvez se o jogo fosse em disco então talvez fosse melhor neste aspecto.

A primeira coisa que nos vem à cabeça é porquê é que State of Decay não tem splitscreen ou co-op. É claramente um jogo que funciona cooperativamente sem qualquer duvida e ficaria a ganhar bastante com isso.

Mais do que War Z ou Day Z, State of Decay tem muito mais elementos de RPG. As personagens irão melhorar as suas habilidades com o progresso normal do jogo. Se por exemplo utilizarem armas de luta corpo a corpo então a vossa habilidade de as utilizar irá melhorar. Sempre que usam armas de fogo irão também usá-las melhor no futuro. É um bom sistema e irão realmente sentir a diferença ao longo do tempo.

No inicio do jogo não existe grande perigo. A dificuldade não é muito elevada e o vírus não é tão perigoso como em outros jogos. Para uma personagem morrer precisa de realmente perder o HP todo. Uma dentada não nos mata ou nos faz perder vida até tomarmos um antídoto. No entanto quando uma personagem realmente morre, a morte é permanente. Não podemos sequer confiar num save para voltarmos atrás pois o jogo substitui automaticamente o jogo guardado assim que uma personagem morre.

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As personagens vão também ficando cansadas com o tempo, o que nos obriga a trocar de personagens de vez em quando. Há muitos elementos escondidos e que as minhas poucas horas de jogo ainda não ajudaram a clarificar. O jogo parece continuar mesmo quando não estão a jogar. Podem desligar a consola, voltar no dia seguinte e ver muitos mais zombies na área, algum dos sobreviventes morto e a moral dos restante em baixo.

State of Decay promete bastante e a análise que fizer quando jogar um pouco mais vai reflectir isso. É um dos jogos do género mais promissores, retirando o melhor dos jogos existentes, ao mesmo tempo que cria um jogo de sobrevivência nunca bem antes visto, onde as nossas escolhas importam e têm consequências reais. Uma má decisão pode acabar com um dos nossos companheiros e isso pode por sua vez dificultar a nossa vida.

Um análise mais completa irá chegar ainda este mês. Portanto, daqui a alguns dias voltem a passar por aqui para saberem mais sobre State of Decay.

 

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