Análise: War of the Roses

War of the Roses é o novo jogo da Fatshark que vem trazer para as massas um novo gênero que tem vindo a crescer com jogos como Mount & Blade também ele distribuído pela Paradox. Tendo como ponto principal o confronto medieval, com classes como o arqueiro ou cavaleiro montado, War of the Roses tem como principal trunfo a maior simplicidade relativamente a outros jogos lançados antes.

Depois de passar algumas horas com War of the Roses não posso deixar de notar que este apresenta uma longa lista de semelhanças com Call of Duty, apesar de serem dois gêneros completamente diferentes. Tal como CoD, War of the Roses tenta aumentar a gama de jogadores interessados tornando a jogabilidade um pouco mais arcade.

O sistema de classes é também bastante inspirado em CoD, desde os menus até à forma como desbloqueiam novas classes irão encontrar bastantes semelhanças.

No inicio há apenas uma classe disponível, footman, equipado com um escudo e espada e com alguma armadura. À medida que sobem de nível irão desbloquear outras, como o arqueiro ou o cavaleiro. Além das classes predefinidas existem três classes que podem customizar, comprando o equipamento que quiserem e a que melhor se adaptam, incluindo uma montada.

War of the Roses é baseado em, bem, na guerra das rosas, uma série de batalhas que aconteceram em Inglaterra tendo em causa a sucessão ao trono e que colocou a casa Lancaster contra a casa York. Em qualquer altura podem escolher uma das casas e as classes são iguais para os duas.

Como footman irão ser introduzidos às batalhas de War of the Roses. O combate é tactico e relativamente lento. Os ataques de espada são controlados com o rato, onde podemos controlar a força e o angulo antes do ataque propriamente dito. É um sistema de poderia funcionar melhor num gamepad do que com rato e teclado mas é decente. A detecção de colisão é um pouco estranha no incio, uma vez que temos que estar bastante mais proximos do adversário do que aquilo que estamos habituados.

O combate é uma mistura de Skyrim com Dark Messiah na 3ª pessoa, onde depois de mandar o inimigo ao chão podemo executa-lo, sendo estas execuções os momentos mais “gore” do jogo. Qualquer jogador pode ajudar outro da sua equipa a levantar-se desde que este ainda não tenha sido executado.

Cada ferimento que conseguirem infligir num adversário equivale a gold e xp, mortes e execuções são recompensados com bastante mais. Desta forma é possível conseguir adquirir as armas que querem e subir de nível com relativa facilidade. Apesar de todas as classes serem bastante equilibradas, um cavaleiro customizado pode ficar alguns degraus acima do resto, pelo que é algo que vale a pena investir.

Uma classe customizada implica que podem controlar todos os aspectos do vosso guerreiro. Em vez de um arco ou besta normalm podem ter a arma feita do metal que quiserem, equipada com o tipo de setas que quiserem. Há ainda uma série de perks que podem escolher para criar o soldado que mais se adapta ao vosso estilo de jogo.

No inicio irão sentir-se sem duvida bastante fracos relativamente aos outros jogadores, especialmente no primeiro jogo, uma vez que nem uma arma de longo alcance têm. Passados alguns jogos começam realmente a gostar um pouco mais de War of the Roses, pois além do melhor equipamento que vão adquirindo irão também ficar melhores no jogo.

Se conseguir um headshot num qualquer FPS faz-nos acelerar o sangue nas veias, conseguir um headshot em War of the Roses é completamente brilhante. Não há nada como conseguir acertar na cabeça de um cavaleiro a cavalo e velo cair, aproximarmo-nos dele e espetar-lhe um punhal estre os olhos, enquanto somos recompensados com uma dose brutal de XP e gold.

Há sem duvida uma curva de curva de dificuldade a ultrapassar, mas assim que conseguimos lutar de igual para igual com os outros jogadores conseguimos ver melhor a qualidade de War of the Roses. É sem duvida uma boa adição para o catálogo da Paradox que conta com poucos jogos de acção.

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