Antevisão: The Unfinished Swan

Quando a tech demo de The Unfinished Swan foi mostrada em 2008 muito jogadores ficaram bastante entusiasmados pelo conceito. Nessa altura os criadores pareciam querer criar um jogo de algum suspense mas trocaram de ideias, sendo a versão final uma espécie de conto de fadas, no entanto o conceito ficou igual.

O mundo de The Unfinished Swan é um quadro em branco e o jogador com recurso a uma arma de tinta tem que pintar o suficiente desse mundo para ir progredindo e conhecer o ambiente que o rodeia. Por agora só podemos falar dos primeiros níveis, onde esta mecânica é praticamente a unica que é usada, no entanto podemos assegurar que este conceito vai mudando no decorrer do jogo e são introduzidas outras mecânicas.

Recorrendo ao comando Move para tudo desde disparar tinta a andar irão conhecendo o mundo de The Unfinished Swan, um mundo criado por um rei que o criou todo branco e que a personagem principal encontra ao seguir um cisne. A mãe da personagem principal tinha por hábito começar a pintar quadros que nunca acabava e depois da sua morte o filho pode apenas guardar um, o quadro do cisne. Quando o cisne foge do quadro temos que o seguir para este mundo todo branco e é assim que a aventura começa.

Apesar da simplicidade The Unfinished Swan é uma verdadeira obra de arte, a prova de como se consegue criar algo tão diferente aproveitando apenas um simples conceito do qual ainda ninguém se tinha lembrado. A forma de como umas pequenas manchas de tinta dão a noção de espaço de que tanto precisamos para nos orientarmos é incrivelmente divertida. Uma mancha que acaba abruptamente é tão facilmente reconhecida como a esquina de uma parede por exemplo que é um exemplo perfeito da forma brilhante de como o nosso cérebro  funciona.

Aquilo que no inicio é apenas branco, à medida que avançamos transforma-se num mundo de formas que conseguimos reconhecer.A visão que temos quando olhamos para trás é completamente diferente daquela que temos quando olhamos para a zona por conhecer, como se fosse um “fog of war” na primeira pessoa.

The Unfinished Swan é um jogo super criativo que me vai fazer largar o Move apenas quando o terminar. As primeiras zonas são brilhantes, no entanto temo que quando o conceito perder o seu primeiro impacto isto se reflita na diversão que podemos ter com este jogo. Não existem inimigos, pelo menos no inicio, e os puzzles baseiam-se apenas em encontrar o caminho.

Caso os criadores tenham pensado em formas inteligentes de utilizar as mecânicas que criaram e introduzir novas formas de jogar e novos desafios este pode ser sem duvida um dos melhores jogos PSN e para o Move. Na análise iremos descobrir se se a Giant Sparrow pensou nestes aspectos ou se a originalidade de The Unfinished Swan morre em pouco tempo.

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