Análise: Jetpack Joyride

Jetpack Joyride tem sido um enorme sucesso no iOS, e agora ele está disponível em todos os dispositivo da Sony. O herói sem mangas Barry e a sua motivação é simples, ele vê um jetpack impressionante que, uma metralhadora que dispara para baixo e eleva a personagem. A nossa missão é orientar Barry tão longe que puderem na instalação secreta, apanhar moedas, evitando obstáculos, e assustando os cientistas.

A jogabilidade não poderia ser mais simples,  carregar e manter faz com que a personagem suba e largar faz com que desça. Barry corre constantemente para avançar no nível em formato sidescrolling, tornando Jetpack Joyride uma experiência perfeita para gastarem uns minutos quando estão com uma Vita ou PSP, na PS3 por outro lado não é grande experiência. Depois de um par de corridas conseguem aguentar-se alguns minutos a jogar. Além dos cientistas a correr, existem três obstáculos que podem-nos dar problemas.

Nenhum deles é particularmente difícil por conta própria, o desafio vem quando esses obstáculos são combinados e com o  aumento  da velocidade. Para complicar as coisas são a presença de moedas estáticos, powerups e tokens que permitem que joguem numa slot machine quando acabarem por perder. As recompensas vão desde um avanço inicial na próxima tentativa a moedas extra e até poderem continuar onde perderam. Os powerups são veículos que têm jogabilidades próprias  Quando virem uma caixa de arco-íris no campo de jogo, devem fazer todos os esforços para agarrá-lo, porque ele concede acesso a um veículo aleatório para Barry. Uma moto foguete, um avião em forma de pássaro, um pequeno Mech Warrior, o Teleporter Crazy,  e um verdadeiro cuspidor de fogo robô dragão.

O pássaro vai deixar voar indefinidamente, com a mota e o Mech precisam de saltar sobre obstáculos, com rajadas de levitação fornecidos por jactos no mech. O Teleporter permite mover em qualquer direcção  mantendo a sua posição vertical. O dragão controla-se essencialmente em sentido inverso ao normal, subindo quando soltam o dedo e descendo quando carregam. Os veículos também dão a Barry um nível extra de protecção uma vez que se perderem apenas perdem o veiculo. Assim, apesar da natureza aleatória dos drops, vão querer pegar um sempre que possível. Actualizações para cada veículo e Barry podem ser compradas com dinheiro ganho no jogo ou na loja a dinheiro real.

Jetpack Joyride não tem níveis, no sentido tradicional começam o jogo com Barry rebentando o laboratório e depois têm que chegar o mais longe possível antes de morrer. Dito isto, há uma quantidade surpreendente de valor de replay, com os obstáculos, moedas e powerups mudando cada vez que jogarem. Como todo o conteúdo na loja pode ser adquirido com moedas do jogo há sempre um incentivo para jogar ao contrário de outros jogos onde só com dinheiro real podem adquirir certos itens.

Os gadgets aumentam as nossas habilidades um pouco, e jetpacks extras adicionam um toque distinto visualmente para a propulsão de Barry.  Os coloridos gráficos baseados em sprites mostram homenagem à era 16-bit dos jogos do passado. As animações do jogo são fluidas e vibrantes. Se puderem, olhem para os cientistas que vão passando, as suas reacções apavoradas são hilariantes. A música é padrão, mas este é o tipo de jogo que vão jogar em modo silencioso de qualquer maneira. O único problema de Jetpack Joyride é já ter passado pelo iOS e pelo Android, é sem duvida um jogo para mobile, não faz muito sentido na PS3 e se tiverem uma Vita ou PSP o mais provável é também terem um telemóvel e é aí que Jetpack Joyride faz mais sentido.

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