Análise Electronic Super Joy

Michael Todd é um produtor de jogos e uma figura precursora do género indie e foi das mãos dele que nos chegou Electronic Super joy, um platformer rítmico, vibrante e colorido.

A maioria dos jogos hoje em dia tem que ter uma banda sonora fantástica, actual, ou algum tipo de arte, mas poucos conseguem ser tão artísticos e musicais como Electonic Super Joy. Assim que ligamos o jogo, é nos dado um aviso sobre epilepsia pouco vulgar, cheio de humor e sarcasmo, e que dá o mote para uma viagem louca ao mundo da música electrónica e de um platformer incrivelmente difícil, mas muito bem concebido.

A jogabilidade é certamente familiar, e não só em nome,  ao Super Meat Boy, ou seja, saltar plataformas, evitar obstáculos, esmagar inimigos, boss fights, são o prato do dia, mas aqui a festa não começa quando superamos um nível, a festa começa no momento em que pegamos no jogo, pois a banda sonora é simplesmente eletrizante; quem gosta de techno, trance e dubstep vai adorar cada hora passada em Electronic Super joy, ao ponto de sem querer, estar a dançar na cadeira como se fosse uma verdadeira festa.

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Em relação aos gráficos, Electronic Super Joy recebe especiais menções artísticas, e o aviso de epilepsia, apesar de engraçado, não é em vão. Os cenários podem realmente causar ataques, pois todo o jogo é cheio de luzes brilhantes a flashar constantemente,  maior parte só de uma ou duas cores, e em toda a glória 8-bits cheios de estilo, o que torna um jogo difícil ainda mais complicado pois no meio de tanto ritmo e luzes, torna-se difícil perceber qual a próxima plataforma a saltar.

Os controlos de jogo são fantásticos e muito intuitivos, e apesar do jogo permitir rato e teclado, tudo funciona melhor com um gamepad, pois os vossos nervos serão testados, uma vez que Electronic Super Joy é um jogo extremamente difícil que encoraja uma jogabilidade de tentativa e erro, ou seja, preparem-se para morrer, muito.

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É de mencionar também a história de Electronic Super Joy. Não, não temos que salvar uma princesa raptada ou salvar o mundo, temos nada mais nada menos que embarcar numa demanda para recuperar o próprio rabo, que foi roubado pelo vilão do jogo e por mais ridícula que esta história pareça, encaixa-se perfeitamente no estilo louco que o jogo oferece e torna-se bastante divertido.

Electronic Super Joy é o paraíso dos speedrunners. Um jogo muito bem feito, divertido, de grande qualidade artística e com um soundtrack que nos deixa o sangue a ferver, frenéticos para o próximo salto, sendo que o único problema é mesmo a extrema dificuldade. Não é um jogo para iniciantes do género, e mesmo os veteranos têm nas mãos um grande desafio. Apesar disso é dos melhores jogos indie joguei nos últimos tempos e oferece horas e horas de diversão.

9/10

 

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