No entanto depois de tentar o primeiro nível apenas parei de jogar bem depois de ter completado uma centena. Os criadores de One Finger Death Punch explicam muito bem no final da campanha o torna o seu jogo tao bom. Se não tens recursos ou conhecimentos para fazer melhor que os outros, faz diferente. One Finger Death Punch fica exatamente na linha que separa um brawler de um jogo rítmico.
Não podemos mover a personagem e temos apenas duas teclas. Podem mudá-las mas eu recomendaria deixa-las como vem de origem. O botão esquerdo do rato ataca para o lado esquerdo e o direito ataca para o lado direito. Não existe qualquer tecla adicional. Não existem ataques especiais ou qualquer combinação destas duas teclas que faça algo diferente. Existem duas teclas e pronto.
Mas este não deixa de ser um dos jogos mais desafiantes que joguei nos últimos tempos por causa disso. Ao simplificar tanto, a Silver Dollar Games, criadores do jogo, conseguiram focar-se em alguns aspectos e torna-los fantásticos. O primeiro grande ponto forte de One Finger Death Punch é a resposta dos controlos. Não há delay qualquer. Carregamos na tecla e vemos o ataque. O outro é um feedback visual soberbo. O grafismo é básico para dizer o mínimo. No entanto o jogo faz muito a partir de tão poucas teclas.
Muitos jogos tentaram fazer o jogador sentir-se um mestre das artes marciais, mas a verdade é que é o minimalista One Finger Death Punch a conseguir faze-lo com êxito. O ponto principal da jogabilidade, além de atacar para a esquerda e direita, é timing. Não podemos simplesmente martelar teclas pois isso resulta num ataque falhado e normalmente num ataque adversário.
É nos níveis mais difíceis e mais rápidos que One Finger Death Punch brilha realmente. Quando atacamos sem falhar durante algum tempo começamos a ver animações fantásticas. A nossa personagem lança murros com tanto força que por exemplo arranca o o coração aos inimigos ou os olhos lhes saltam das orbitas. Por vezes apanhamos armas que normalmente não ajudam muito mais além de aumentar ou nosso alcance, no entanto por vezes apanhamos um arco, punhais ou bombas que além de podermos lançar ajudam contra inimigos mais fortes.
Maior parte dos inimigos morre com apenas um ataque, no entanto alguns são mais resistentes, sendo preciso combinações das teclas até eles morrerem. Os mais resistentes são os mini bosses que param por completo a ação até termos lidado com eles. O item mais interessante que encontramos é uma bola que podemos lançar ao soco de um lado para o outro, com a sua velocidade a ir aumentando até se tornar quase impossível de controlar.
Além disso, para um jogo com dois botões e apenas uma mecânica de jogo que se mantém até ao final, One Finger Death Punch consegue oferecer uma boa variedade de níveis. Nos níveis mais comuns vamos ter que simplesmente eliminar os inimigos, mas existem algumas variantes. Alguns têm tempo, outros temos que destruir o cenário, ocasionalmente temos um boss e depois existem alguns níveis especiais em que jogamos com um sabre de luz por exemplo ou apenas com uma bomba de cada vez. São estes os mais complicados.
One reply on “Análise: One Finger Death Punch”
Nuno Teixeira
This is an epic game! 😀