Análise: Airscape: The Fall of Gravity

O jogo começa sem qualquer introdução, com o jogador a aprender os controlos em níveis muito simples. O primeiro aspeto interessante do jogo é o facto de o cenário rodar juntamente com a personagem. Infelizmente além de interessante pode ser um pouco confuso também. Enquanto estamos no solo tudo funciona relativamente bem, mas quando controlamos a personagem na água tudo se complica e perdemos noção de onde é cima e baixo. Quando a orientação da gravidade muda de forma brusca é também um pouco complicado controlar a personagem.

Em termos de dificuldade Airscape: The Fall of Gravity é um jogo bem complicado. Algumas das zonas por si só são desafiantes, isto sem contar com as mudanças de gravidade e momentum. O facto de o cenário rodar juntamente ainda complica mais as coisas.

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As várias personagens têm cada uma diferenças da jogabilidade. Enquanto que a primeira é bastante tradicional, a amarela pode planar um pouco e a azul pode teleportar-se um pouco em vez de correr por exemplo. Controlar o momento da personagem é o mais complicado na jogabilidade básica. Ganhar velocidade para saltar para algumas ventoinhas para um salto mais alto por exemplo poderia ser mais simples.

O jogo em si não tem mais nada de relevante. O grafismo é agradável mas não surpreende, assim como a musica e restantes componentes sonoras. É o conjunto que faz de Airscape: The Fall of Gravity um bom jogo, muito bom até. Este tipo de jogos normalmente não apresenta um nível de dificuldade tão alta, o que é surpreendente também. O único defeito acaba por ser o facto de o cenário rodar juntamente com a personagem. Apesar de ser uma das características principais do jogo não considero que devia ser. A jogabilidade é como um pequeno Mario Galaxy 2D, mas perde demasiado com este aspecto.

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O jogador pode desligar esta rotação, mas aí temos que ter em conta a perspectiva da personagem e não a nossa enquanto jogadores o que não é uma solução ideal. É pena que a jogabilidade de um jogo bom acabe por ficar presa a um conceito que não funciona como gostaria.

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