Análise: Game of Thrones: Episode Two – The Lost Lords

Tal como é normal em jogos episódicos esta análise irá refletir-se apenas sobre o segundo episódio. Para saberem mais sobre o jogo base podem seguir este link.

Game of Thrones da Telltale está de volta neste segundo episódio. O primeiro episódio não me impressionou, graças ao grafismo pobre e a uma estória com alguns problemas. Quanto ao grafismo não há muito a fazer e é o que vamos ter até ao fim da temporada pelo menos. Não que o jogo tenha sempre mau aspeto, mas é sobretudo inconstante. Por vezes estamos a olhar para o ecrã e pensamos que o jogo tem um aspecto que parece um quadro pastel incrível e a seguir estamos  a jogar um jogo da PS2.

Captura de ecrã 2015-08-21, às 18.51.29

Este segundo episódio volta a colocar as personagens da casa Forrester espalhadas por Westeros, cada uma a interagir com alguma das personagens da série e livros que todos gostamos e adoramos. Quanto a estas personagens o jogo perde a imprevisibilidade do material de origem porque sabemos perfeitamente que não podem morrer no jogo e continuar na série. As mortes acabam por acontecer todas nas personagem exclusivas do jogo, as mesmas que na série e livro são basicamente carne para canhão.

Depois da morte de Ethan no primeiro jogo a casa Forrester está pior do que nunca. Sem força para lidar com os seus inimigos e sem controlo da floresta de Ironwood nada lhe corre bem. A primeira nova personagem que conhecemos é Asher Forrester, que já tinha sido mencionada no episódio anterior e que se encontra a caminho de Yunkai. Mira continua a tentar conseguir a ajuda de Margaery e Gared Tuttle chega à muralha onde tentará entrar para a Nights Watch. Regressado dos mortos está Rodrik. Aquele que todos pensámos ter morrido na batalha do casamento vermelho chega quase morto numa carroça a Ironrath.

Captura de ecrã 2015-08-21, às 18.06.56

O principal do problema do jogo é o facto de ser muito mais lento do que a aquilo que a Telltale nos habituou. Demora a começar e a desenvolver mas depois torna-se numa experiência bem agradável. A estória começa a tornar forma e até o ritmo acelerou um pouco neste segundo episódio. Novamente destacam-se alguns diálogos e cenas, especialmente um diálogo entre John Snow e Gared Tuttle.

 

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