Análise: Rocket League

Em tempos os jogos serviam para nos divertir. Atualmente há jogos para todos os propósitos. Há jogos para nos maravilhar com as suas histórias, jogos para chocar, jogos que tentam a todo o custo simular a realidade e depois há os tais jogos para nos divertir. E por mim Rocket League é o único jogo desta categoria que é preciso.

Não é preciso muito para descrever o jogo e um tutorial para este jogo é completamente desnecessário. Rocket League é um jogo de futebol com carros, normalmente 3vs3 mas que aceita equipas maiores. Não há qualquer assistência como nos jogos de futebol como FIFA e PES. A jogabilidade é do mais simples imaginável, acelerar, travar, um pouco de turbo, uma tecla para saltar e teclas para controlar o carro. A jogabilidade além de simples é também divertida.

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É fácil controlar o carro, fazer mortais pelo campo para saltar por cima de um adversário para acertar na bola. A camera oferece duas opções. Podemos utilizar uma camera estática que fixa a traseira do carro como num jogo de corridas, ou uma opção mais viável que segue a bola do jogo. Ambas funcionam bem, mas têm alguns problemas quando a bola sobe demasiado.

A bola tem também o comportamento ideal, estando num equilíbrio quase perfeito de “peso”, talvez saltando um pouco mais do que gostaria mas isso já vai da preferência de cada um. As partidas são frenéticas, especialmente quando jogamos online. Marcar um golo é também das coisas mais gratificantes que fiz num jogo. Todos os golos deixam a mesma sensação que temos quando marcamos um golo no ultimo segundo e que vira o jogo no FIFA por exemplo.

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Não se trata simplesmente de conduzir o nosso veiculo contra a bola. A simplicidade da jogabilidade permite por exemplo utilizar o boost e o duplo salto para praticamente voar e chegar a bolas impossíveis. O trabalho em equipa é também essencial. Centrar a bola e assistir outro jogador é também recompensado com pontos que nos permitem ficar melhor classificados na pontuação final. Mas a função defensiva é talvez a mais satisfatória de todo o jogo. Literalmente roubar um golo ao adversário com uma super manobra aérea é das coisas mais satisfatórias em qualquer jogo multijogador de que me lembro.

Rocket League conta ainda com alguns modos a solo, os mais tradicionais possíveis de uma partida isolada e de uma temporada completa em que jogamos contra adversários controlados pela IA. À medida que vamos jogando qualquer um dos modos vamos também ganhando uma série de itens a um bom ritmo, assim como novos veículos nos quais podemos equipar as pinturas, antenas e sim até chapéus que vamos ganhando.

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Além de podermos jogar 3vs3 como já tinha referido podemos jogar com equipas maiores e mais pequenas, mas nenhuma das opções é melhor que o normal 3vs3. Enquanto que equipas mais pequenas tornam o jogo demasiado vazio, jogar um 4vs4 por exemplo é já demasiado caótico e retira muito do mérito de marcar golos, substituindo a habilidade de saber jogar por ressaltos que acabam em golo.

 

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