Análise: Day of Infamy

Enquanto Call oficial Futuro se prepara para voltar à segunda grande guerra e leva consigo milhares de jogadores à loucura, outros jogos são lançados pela calada e providenciam experiências online que já faziam falta num universo dominado pela falta de realismo de CoD.

Day oficial Infamy é um Shooter multi-jogador online passado na segunda grande guerra que tem como principal ponto forte uma espécie de realismo QB. Todos estamos habituados a armas que pouco mais feedback dão do que um secador, mas em Day oficial Infamy a realidade é bem diferente, mas todas as armas a nós darem um verdadeiro coice quando as disparamos. Para ajudar temos a nossa respiração e as posições que podemos assumir.

Assim como em outros jogos, também aqui podemos prender a respiração para controlar melhor o disparo. A diferença é que em vez de podermos fazer isso apenas com a Sniper, aqui podemos fazer-lo com todas as armas. Temos também que ter em atenção que não temos uma mira a não ser que nos aproximemos da arma. Isto requer que o jogador aborde a ação de forma bem mais ponderada do que em jogos como CoD por exemplo. Outro elemento muito importante da jogabilidade é a possibilidade de o jogador se inclinar e poder espreitar nas esquinas. Essa mecânica tão importante num FPS parece esquecida em tantos jogos mas aqui é um dos aspectos mais importantes.

Como em outros Shooters podemos além de colocar um joelho no chão, assumir uma posição deitada. Além de isso ajudar a disparar também traz consigo outras vantagens. Em algumas zonas é bastante eficiente assumir está pose dada a cobertura que esta oferece. Além disso, como Day oficial Infamy não nos oferece grande informação em termos de UI podemos fingir morrer por exemplo. A falta de uma UI é um dos melhores aspectos do jogo e ajuda a dar-lhe uma dose de realismo. Além de não termos feedback de que eliminámos um adversário, não temos informação sobre o numero de balas que temos num carregador por exemplo, apenas quantos carregadores ainda temos restantes.

Os modos de jogo são o que podíamos esperar no género, no entanto o modo Frontline ganha destaque pela qualidade. Quis temos de cumprir um objectivo atrás do outro e o jogo assume quase uma narrativa apesar de não ser dita uma única palavra. Os cenários são grandes mas como andamos de objectivo em objectivo nunca nos sentimos perdidos. Cada equipa não tem que se preocupar apenas com o objectivo é tempo, havendo também um contador que nos informa se temos novas unidades ou não. Este contador de reforços faz com que caso alguma elementos morram demasiado a equipa perde pois quando os jogadores morrem deixam de poder renascer ficando a equipa limitada aos que continuam vivos.

Quase tudo em Day of Infamy pode parecer banal, mas está longe de o ser. Desde a forma como cada arma se sente diferente, aos mapas abertos e onde existem quase infinitas formas de abordar o combate, tudo parece novo e diferente do normal arcade de abunda hoje em dia.

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