Análise: The Persistence

The Persistence coloca o jogador na pele do único sobrevivente de uma estação espacial, mas a boa notícia é que aqui o jogador pode reimprimir um novo corpo sempre que sofre danos, o que é óptimo porque vamos morrer bastante, tanto que os criadores decidiram criar uma mecânica que tem a morte por base.

Com o tempo vamos poder melhorar os clones com novas habilidades, como ataques corpo a corpo mais fortes e mais resistência. O jogo em si acaba por ser uma espécie de Dead Space na primeira pessoa em VR O jogador trabalha em múltiplos compartimentos da estação espacial, cada um deles gerado aleatoriamente e abrigando uma nova selecção de mutantes assassinos. O mundo do jogo é composto de diferentes blocos de construção, o que significa que podemos encontrar salas com aparência idêntica, mas precisamos de prestar atenção à forma como elas estão organizadas.

Cada andar tem um objetivo diferente que pode normalmente ser terminado  mesmo após a morte. Enquanto os puristas podem não apreciar essa ajuda, existe um modo de sobrevivência para aqueles que querem uma experiência mais hardcore. Como se esperaria de um rogue-lite, há muitas moedas para apanhar, sendo a principal delas as Stem Cells. Estes podem ser reunidos à medida que se explora a estação espacial, assim como podem ser extraídas directamente dos inimigos.

Matar um inimigo furtivamente irá recolher DNA deles no processo. Como alternativa. Caso não sejam furtivos podem impedir a maioria dos ataques quando forem detectado, fazendo com que os inimigos tropecem e abram a parte de trás da cabeça e possibilitando na mesma a extracção. É uma mecânica bastante satisfatória apesar de simples. Mas há mais no combate do The Persistence do que apenas ataques furtivos e contra-ataques O jogo também é tem bastantes instrumentos de combate, desde  pistolas até lanças místicas e capas de invisibilidade que o jogador  pode fabricar ao redor da estação espacial, mas precisará investir fichas para desbloqueá-los.

Muitas das missões de fim de nível tornam as munições ilimitadas o que dá ao jogador a sensação de ser um super-soldado, mas esses momentos são raros e no geral temos que procurar munições, o que faz sentido já que o jogo quer que o jogador fique atento o tempo todo, mas também quer que avance gradualmente. À medida que se reúnem mais e mais células também podemos reforçar as nossas habilidades, tornando-se mais potentes, mas também a dificuldade do combate aumenta na mesma proporção.

Este arco nem sempre é perfeito e há ocasiões em que o algoritmo do jogo cria um layout de nível que parece injusto. Mas, na maior parte, é bem executada e, embora o título nunca seja tão assustador como uma campanha criada manualmente mas consegue mesmo assim ser bastante eficaz e a realidade virtual também adiciona muito a este resultado. Embora nem sempre seja o jogo mais bonito, há alguns efeitos de iluminação agradáveis ​​e a interface visua é bastante agradável.

O jogo conta ainda com uma aplicação para smartphone que permite que se jogue ao lado de um membro da família ou um amigo. Essencialmente, a pessoa que joga no smartphone poderá ver o mapa do jogo e terá a oportunidade de direccionar o usuário do headset para itens potencialmente úteis ou ameaças mortais.

The Persistence combina inteligentemente elementos sci-fi espacial com elementos rogue lite para criar uma experiência bastante unica que tem uma boa duração que não prejudica em nada o jogo.

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