Análise: Vigil: The Longest Night

Desenvolvido pelo estudio Tailandês Glass Heart Games Vigil: The Longest Night, é um Metroidvania de inspiração gótica com elementos de terror e fantasia que basicamente segue todos os moldes de um Metroidvania. Vigil: The Longest Night coloca o jogador na pele de Leila, um dos membros da Vigilant Order e tal como seria de esperar pelo género de jogo, este lança o jogador numa aventura não linear com áreas do mapa a serem apenas acessíveis assim que o jogador recolher certos itens ou habilidades. Quem já jogou um jogo do género Metroidvania sabe exatamente como todos eles funcionam. Com diferenças pontuais, a realidade é que todos eles oferecem uma progressão mais ou menos semelhante, com mais ou menos backtracking.

Vigil: The Longest Night podemos equipar várias armas e armaduras, com as armas a poderem ser trocadas durante o combate e a virem em quatro tipos diferentes. Os inimigos ao serem derrotados dão pontos de experiência para a nossa personagem e assim que subimos de nível podemos desbloquear mais habilidades em cada tipo de arma do jogo. Também podemos melhorar habilidades para aquelas que já desbloqueámos. Isto com que Vigil: The Longest Night se incline mais para o lado do RPG do que Metroidvania, mas nunca perde a noção de progressão Metroidvania.

Visualmente, Vigil: The Longest Night é verdadeiramente bonito, com fundos do cenário impressionantes e alguns dos monstros são verdadeiramente grotescos, especialmente os bosses que conseguem até por vezes preencher todo o ecrã do jogo. Onde Vigil: The Longest Night não consegue impressionar é na animação. Não nada aqui de realmente errado mas a escolha de animar cada membro de form independente não é de todo tão impressionante como aquilo que podemos encontrar em jogos onde a animação é feita à mão e permite que tudo pareça bem mais natural. Mesmo assim não há como negar que, em termos de apresentação, é impressionante, apenas quando as coisas se movem pode parecer estranho.

A banda sonora atmosférica é também realmente impressionante e complementa na perfeição o tom do jogo. A banda sonora foi criada por  Jouni Valjakka da banda Whispered e consegue realmente trazer a tonalidade negra que apenas um músico de metal consegue.

Vigil: The Longest Night não é o Metroidvania mais difícil que podemos encontrar nem sequer o jogo o jogo com a melhor história mas tem muitos segredos para descobrir mesmo depois de acabarmos a história. É uma experiência no geral agradável que segue a maioria dos bons exemplos dos jogos do género que inspiraram os seus criadores.

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