Gunnhildr é um FPS com elementos roguelite que tem como plano de fundo um mundo de ficção científica baseado em Niflheim e na mitologia nórdica em geral. Aqui jogamos como Gunnhildr, um guerreiro marcado como traidor e preso por isso. Em termos de jogabilidade é um shooter bastante tradicionar onde traçamos caminho através de níveis gerados dinamicamente, atirando em hordas de inimigos enquanto recolhemos novas armas e power-ups.
Este é um jogo bastante rápido e frenético, com os níveis cheio de inimigos e onde apenas alguns erros significam a morte. E enquanto a morte termina a nossa corrida temos a possibilidade de gastar Halite, um mineral especial que podemos usar em atualizações permanentes para tornar a próxima corrida muito mais fácil. Halite é uma substância poderosa que alimenta a tecnologia de Niflheim, bem como as suas próprias habilidades. Podemos recolher Halite destruindo os vários cristais presentes no jogo, mas mais do que isso também recolhemos este precioso cristal dos inimigos que derrotamos.
Gunnhildr tem uma jogabilidade bastante moderna, lembrando outros FPS sci-fi modernos como Destiny. Existem granadas que recarregam com tempo de espera, em vez de ter uma determinada quantidade que podemos reabastecer e mesmo as armas parecem-se muito com aquelas que podemos encontrar noutros jogos do género. No geral Gunnhildr parece inspirar-se muito em todo o design da Bungie e se a jogabilidade assemelha-se a Destiny, o design tem muitas semelhanças com outro jogo da Bungie, Halo. Gunnhildr não tem uma história muito elaborada nem sequer cutscenes elaboradas, mas há alguma informação a reter e praticamente toda ela é dada por Lucky. Lucky é principalmente uma voz no nosso ouvido que às vezes nos oferece conselhos e às vezes nos dá respostas sarcásticas e que também nos conta tudo sobre o mundo do jogo e dá contexto às nossas ações.
Gunnhildr encontra-se ainda em Early Access na Steam e isso é óbvio quando jogamos já que o jogo está muito incompleto. Não há muitas armas e há apenas um nível para jogar com um boss final, algo que podemos explorar em menos de uma hora. O plano é lançar tudo o resto este ano, algo que dependendo da ambição dos criadores vejo a ser feito com alguma facilidade já que o jogo precisa essencialmente de conteúdo e todas as mecânicas presentes no jogo neste momento funcionam realmente bem. Gunnhildr está repleto de potencial com a sua jogabilidade rápida e divertida o suficiente. O nível que temos neste momento é interessante, pecando apenas por falta do elemento nórdico prometido, já que o jogo parece bem mais sci-fi do que nórdico.
Gunnhildr promete bastante e o que nos apresenta neste momento é bom, no entanto eu aguardaria um pouco mais antes de saltar abordo.