Análise: The Lightbringer

Os jogos de plataformas 3D estão longe de ter a popularidade que em tempo tiveram, no entanto continuam a ser capazes de oferecer boas experiências, simplesmente nem todos os jogos do género podem ser o próximo Ratchet & Clank. Lightbringer oferece-nos uma história simples de um menino que tenta livrar seu mundo da corrupção com a orientação gentil da sua irmã. No primeiro nível ele recebe um bumerangue que é o elemento mais diferenciador do jogo. Nos vários níveis do jogo temos de girar o mundo do jogo numa mecânica que faz lembrar em parte a jogabilidade de Captain Toad mas mais voltado para a ação.

The Lightbringer oferece uma jogabilidade fácil e intuitiva, apenas temos de correr e saltar e utilizar os botões de topo para rodar. Apontar é muito fácil, podemos carregar o bumerangue e disparar na hora certa. Cada inimigo do jogo obriga a uma forma de abordagem diferente, como tentar atacar as suas costas mais expostas ou evitar ficar no seu raio de explosão. Existem também bosses como em qualquer jogo do género, mas aqui parecem ser até mais acessíveis que os níveis normais do jogo.

Fora do combate The Lightbringer oferece-nos alguns puzzles leves e de resolução fácil onde temos de interagir com alavancas de corda e prender algumas engrenagens. Toda a campanha em si é bastante variada e cheia de boas e lindas etapas. Visualmente é um jogo simples, mas adorável e a atmosfera é perfeita com uma banda sonora que assenta de forma exemplar, bons efeitos e bons trabalhos de voz.

O progresso na campanha requer apenas atingir o objetivo em cada nível, mas ao longo do caminho temos vários itens colecionáveis para descobrir. Encontrar tudo o que existem em cada nível é realmente complicado mas completar o objectivo para conseguir progredir é fácil. O único ponto que torna o jogo mais complicado é não ter um mapa. Alguns mapas tornam-se bastante confusos e com o complexidade dos níveis a aumentar aos poucos ao longo do jogo acabamos por nos sentir um pouco perdidos em alguns deles.

Se gostam do género irão encontrar muito que gostar The Lightbringer. Está longe do melhor que podemos encontrar no género, mas não deixa de ser uma entrada sólida num género que já não tem muitas das maiores editoras a financiar novos projetos.

Share this post

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ComboCaster