Se procuram uma visual novel sobre vikings, Forgotten Fables: Wolves on the Westwind pode ser exatamente aquilo que procuram. Desenvolvido como um jogo para dispositivos móveis, Forgotten Fables: Wolves on the Westwind conta uma história violenta, mas também de união. Este é um daqueles jogos que não tem nada para oferecer além da sua história. Como acho que ver uma série num telemóvel ou na Steam Deck é um bocado triste e ler banda desenhada é bem melhor em livro, acho que este tipo de entretimento é bastante válido para quem procura aproveitar uma história num formato semelhante, mas mais interativo.
Não há muito para dizer sobre a jogabilidade de Forgotten Fables: Wolves on the Westwind. O jogador essencialmente vai carregando no ecrã para avançar na história e tem de ler os diálogos para perceber a história. Existem opções nas escolhas que o jogador pode fazer e estas ajudam a dar um toque pessoal à história, existindo vários caminhos que o jogador pode explorar e que dão algum valor de repetição ao jogo.
Os jogadores em Forgotten Fables: Wolves on the Westwind irão tentar seguir um grupo de bandidos e ajudar a proteger a cidade de Isleifsfell. Podemos escolher uma personagem principal masculina ou feminina e, à medida que falamos com outras personagens podemos ler alguns detalhes que descrevem as personagens e situações. Os diálogos aparecem numa caixa preta abaixo do nome. É tudo muito simples e mesmo visualmente é um jogo limitado sem grandes animações além de uns fundos animados. Em Forgotten Fables: Wolves on the Westwind, essencialmente clicamos para selecionar as ações e comentários que são listados no lado direito do ecrã e pouco mais há que requeira a nossa intervenção.
Mesmo durante as batalhas o jogo não é propriamente dinâmico, resumindo ao jogador a ver as personagens balançando as suas espadas e novos oponentes avançando à medida que os jogadores clicam nas linhas de texto sobre as figuras. Quando um novo movimento é introduzido, os jogadores podem ver uma pequena explicação na parte superior do ecrã. É realmente pena que a animação não mostre a maior parte da ação, vindo a maior parte da ação de forma descritiva, em vez de numa representação visual. Isto acaba por sacrificar as cenas de ação e as partes mais violentas do jogo acabam por aparecer apenas em texto. A escrita é descritiva e até emotiva, mas é apenas isso que o jogo oferece, uma boa escrita.
