Este mês não tem sido fácil para lançar análises. O tempo tem sido pouco e jogos como Terror in the Atomic Desert não tornaram o trabalho mais interessante. Terror in the Atomic Desert é um dos jogos mais banais que joguei este ano apesar da premissa intrigante. Basicamente Terror in the Atomic Desert é um jogo que tenta ser uma paródia do género sci-fi da guerra fria e a premissa cativou-me. A meio temporada de American Horror Story que faz algo semelhante foi algo que adorei ver.
Se gostaram de jogos como Destroy All Humans! ou Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse sabem exatamente porque a temática é divertida. Infelizmente a execução de Terror in the Atomic Desert está longe, muito muito longe, desses jogos que referi. O conceito é suficiente para o potencial estar aqui para um jogo realmente interessante.
Infelizmente algo que parecia ser tão simples como pegar em toda a mitologia de OVNIs e Ficheiros Secretos que conseguirmos juntar, adicionar um pouco de Fallout e misturar, acaba por ser uma desilusão do tamanho de um deserto atómico. Não consigo pensar numa decisão acertada dos criadores do jogo e o pouco conteúdo que está presente seria insuficiente para um projeto de final de uma cadeira.
Terror in the Atomic Desert é o exemplo perfeito de como a premissa e execução podem caminhar em caminhos opostos. Os bugs são muitos e chamar a Terror in the Atomic Desert um jogo terminado é uma afronta a todos os jogos que apesar de estarem em Early Access estão a anos luz deste. Para alguns pode ser um Fallout humilde, mas a mim apenas me deu vontade de dedicar o meu tempo a jogos melhores. Se tiverem 3€ para gastar e tiverem que escolher entre lançar moedas ao rio ou comprar Terror in the Atomic Desert, lançar moedas é bem mais divertido.
Mas depois de ter tido tudo isto ainda me pergunto como é que alguém pega numa premissa tão interessante e a transforma em algo que mais parece ser uma série de mini-jogos de feira no meio do deserto.