We Stay Behind chegou em forma de demo e já podemos ver alguns dos elementos principais deste novo jogo narrativo. A demo não é muito longa e o jogo final também não deverá ser. Este tipo de jogos com um foco muito grande na narrativa e diálogos por vezes alongam-se bem mais do que deveriam e na minha opinião mais do que 4 ou 5 horas é esticar demais num jogo que tem que impressionar com história e não com jogabilidade.
O jogo tem como palco a cidade de Laburnum Creek, uma pequena mas pitoresca cidade. Infelizmente os tempos que se aproximam vão ser catastróficos já que um comete se dirige para a cidade. Alguns dos habitantes recusam-se a abandonar a cidade e o jogador controla Laura Tanner, uma escritora que se interessou pelo tema e tenta investigar e perguntar as questões pertinentes aos moradores do resort.
O tema é realmente interessante, fazendo-me lembrar Melancholia de Lars von Trier e com Kirsten Dunst no papel principal. Não que o ambiente e atmosfera do jogo seja semelhante ou tão focado na ideia de melancolia como o filme, mas o conceito que a história explora é semelhante. Em termos de jogabilidade, We Stay Behind foca-se essencialmente em escolhas de diálogo, escolhas essas que irão influenciar a história.
Visualmente, We Stay Behind implementa um estilo low poly que apesar de pouco detalhado, tem um design estilizado interessante e é muito colorido, dando um aspeto muito bonito e agradável ao jogo. Mesmo sendo low poly, o cenário juntamente com a iluminação dão muita alma a Laburnum Creek e a demo deixou-me com vontade de explorar mais da cidade. As escolhas narrativas que fazemos são interessantes e as personagens intrigantes e fizeram-me lembrar porque não gosto muito de jogar demos, uma vez que agora tenho que esperar pelo jogo final para ver onde tudo isto vai dar.
We Stay Behind promete ser um jogo realmente interessante, apesar de não ser muito inovador. Se gostam do género irá ser uma excelente adição à vossa coleção.
