Desenvolvido pela Ankama Studio, One More Gate: A Wakfu Legend é um jogo que mistura mecânicas de jogos de construção de deck com elementos rogue-lite. O conteúdo é gerado de forma processual, algo que vem com os problemas habituais da tecnologia. O jogador controla Oropo e o jogo tem como palco o mundo de Twelve. Existe uma história, mas não é de todo o foco do jogo. Existe alguma exploração, mas o principal foco do jogo é o combate.
O combate como referi acima tem como base cartas. Não há nada de muito original aqui e mesmo o elemento adicional que as cartas trazem não mudam o facto de o combate ser muito standard. Essencialmente temos de nos preocupar com equipar o máximo de armadura possível, evitar sofrer dano e atacar sempre que encontrar-mos uma forma segura e eficaz, se possível que ataque vários inimigos ao mesmo tempo. À mistura existem ruas que são essenciais para ter sucesso no combate.
Apesar do foco ser o combate, One More Gate: A Wakfu Legend tem uma boa dose de exploração. Não é uma exploração muito elaborada, mas recompensa o jogador com alguns itens importantes. Quando não estamos em combate vamos estar ocupados com alguma gestão de recursos, adquirindo novas cartas e fazendo decisões importantes entre recuperar vida ou tentar ganhar um pouco mais dinheiro.
Visualmente One More Gate: A Wakfu Legend é um jogo agradável. Não é de todo um jogo super impressionante, mas graças à direção artística consegue ser bastante agradável de se olhar. A componente sonora por outro lado, a única coisa de positivo que posso dizer é que serve e não compromete. Isto não quer dizer que seja mau de todo e também não tenho nada de muito negativo para dizer, simplesmente não me cativou.
O principal problema de One More Gate: A Wakfu Legend é realmente o pouco que faz de original. Existem aqui elementos interessantes e o que joguei até gostei, mas nada me impressionou verdadeiramente. É uma espécie de bebida de marca branca que nem sabe mal, mas só estamos a beber porque não há uma Coca-Cola ou Pepsi à mão.
