Análise: Asterigos: Call of the Paragons

Asterigos: Call of the Paragons é o primeiro DLC de Asterigos: Curse of the Stars que podem ficar a conhecer um pouco melhor aqui caso não saibam sobre o que estamos a falar. O jogo base foi uma agradável surpresa, misturando uma série de géneros, mas essencialmente é um jogo semelhante a The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Asterigos: Call of the Paragons não atinge a qualidade do jogo principal e no fundo é um DLC que pouco acrescenta ao jogo.

Asterigos: Call of the Paragons é composto por uma série de desafios, sem complementar a história e mesmo aceder ao novo conteúdo não é imediatamente óbvio. É essencialmente uma série de provas, cada uma exigindo que o jogador reze em altares espalhados pelo mundo para começar. Os testes em si variam de totalmente chatos ou frustrantes, com um ou outro a serem interessantes.

Existe uma área nova, Phantasma, uma área interdimensional, sete novos combates contra bosses, novas armas, novas armaduras e alguns novos elementos do lore. O que a descrição do jogo não diz é que estes bosses são repetidos do jogo base, não existindo nada de novo nesse aspeto além de um aspeto ligeiramente diferente. Para ser justo, a descrição do DLC fala em sete novos encontros contra bosses e nunca em sete novos bosses.

Tendo em conta o preço do DLC, Asterigos: Call of the Paragons oferece realmente muito pouco. Se comparar-mos o conteúdo aqui adicionado com aquilo que é acrescentado num DLC de um RPG normalmente, não podemos ficar satisfeitos. Asterigos: Curse of the Stars é um jogo realmente bom a um preço acessível, mas o DLC está longe de justificar o preço. Os combates em si contra os bosses são muito bons, do melhor que o jogo tem para oferecer, mas é só, é a única coisa que o DLC tem para oferecer de valor.

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