Análise: Omnimus

OMNIMUS é um jogo desenvolvido pela Valkyrie Initiative que oferece uma experiencia de novela visual interativa de ficção científica que se desenrola após a devastadora Terceira Guerra Mundial. Nesse cenário, a União Europeia estava em crise devido a uma série de fatores, incluindo superpopulação global, ataques terroristas em cidades importantes e uma escassez crítica de água potável. A resposta a esses desafios veio na forma de um novo sistema de governo chamado Corporatocracia, no qual o poder foi transferido para os conselhos de administração de empresas transnacionais. Após os impactos da Terceira Guerra Mundial, milhões de pessoas ficaram incapacitadas e isoladas, incapazes de interagir com o mundo exterior.

O jogo coloca-nos no papel de um protagonista masculino, que tem a oportunidade única de participar numa experiência inovadora chamado OMNIMUS. Esta envolve uma experiência de realidade virtual imersiva, que oferece a possibilidade de interação e comunicação num ambiente virtual. No entanto, à medida que avançamos na narrativa, fica claro que a experiência não é tão simples quanto parece, e há mistérios a serem desvendados. Sendo uma novela visual, os controlos são simples e diretos, permitindo aos jogadores progredir através das janelas de diálogo utilizando os botões A, R ou ZR para avançar e os botões L ou ZL para retroceder na história. Além disso, é possível usar o D-Pad para navegar rapidamente até a janela de diálogo desejada. O botão Y remove a interface da tela, proporcionando uma experiência mais imersiva. Nos modos Portátil, Mesa ou Nintendo Switch Lite, os jogadores também podem utilizar o ecrã tátil da consola para interagir.

O protagonista, conhecido como Treze, após encontrar o Doutor Wojciek e a Enfermeira Miranda, é submetido a uma experiência única. Ele é transferido para um mundo virtual de teste, onde é recebido pelo Curador, que fornece um avatar e a oportunidade de explorar a versão alfa do mundo virtual de OMNIMUS. Nesse ambiente, ele conhece Becky, outra participante dos testes alfa, e descobre que os cientistas no mundo real estão a tentar criar uma simulação dentro da simulação para melhorar o desempenho das mentes dos sujeitos. À medida que a história se desenrola, torna-se claro que o projeto OMNIMUS não é tão benéfico quanto aparentava. As expectativas e resultados começam a divergir, com eventos imprevistos criando desafios e dilemas para os protagonistas. A exploração de temas como a desconexão entre o mundo físico e virtual e a manipulação da mente adiciona profundidade à narrativa.

OMNIMUS oferece uma visão de um futuro distópico, onde a sociedade pós-guerra luta para lidar com as consequências da guerra e da tecnologia avançada. O projeto secreto de criar um mundo virtual dentro de outro mundo virtual, no qual a consciência das pessoas pode ser transferida, introduz um elemento sombrio à narrativa. Se vão gostar ou não do jogo depende muito se gostam de experiências deste género. A história é interessante e a arte é boa, mas é um jogo indicado apenas para fãs do género.

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