Análise: Rainbow Skies

Rainbow Skies é a sequela de Rainbow Moon, lançado em 2012. Embora inicialmente previsto para 2014, o desenvolvimento de Rainbow Skies claramente enfrentou desafios, resultando no seu lançamento em meados de 2018. Depois de marcar presença nas consolas da geração anterior, Rainbow Skies chegar agora à Nintendo Switch. Apesar do longo tempo de desenvolvimento inesperado, Rainbow Skies continua a explorar as ideias introduzidas em Rainbow Moon, sem uma mudança drástica ou reinvenção. Muitos dos elementos centrais entre os dois jogos permanecem consistentes, desde o envolvente RPG de estratégia até os visuais. No entanto, os ambientes do jogo, principalmente a cidade inicial, podem parecer saturados, com árvores, luzes e casas mesclando-se em tons de cores brilhantes. Infelizmente, as animações dos personagens deixam a desejar em termos de qualidade.

A diversidade de locais e personagens em Rainbow Skies é extensa, mas infelizmente, todos eles sofrem da mesma falta de design coerente. A ausência de uma direção artística coerente é evidente, uma vez que várias correntes artísticas se misturam sem uma definição clara. Embora alguns JRPGs possam enfrentar desafios semelhantes, eles geralmente superam isso ao dividir diferentes estilos artísticos em zonas separadas, mas Rainbow Skies não consegue esse equilíbrio. A narrativa do jogo apresenta uma melhoria em relação à inconsistência visual, mas ainda não atinge a qualidade de escrita encontrada em outros jogos do género.

A premissa de reunir três personagens com estilos diferentes é intrigante, mas as cenas de história frequentemente incorporam comédia e piadas que parecem forçadas. A falta de química entre as personagens e o tom robótico dessas cenas tornam difícil para os jogadores se envolverem emocionalmente. No entanto, a jogabilidade é onde Rainbow Skies se destaca.

O jogo envolve a exploração de áreas abertas, onde os jogadores encontram ou evitam inimigos. Os confrontos com inimigos levam os jogadores a arenas de batalha, onde até seis personagens participam em combates com mecânicas de JRPG tradicionais. Cada personagem possui habilidades únicas, desde ataques corpo a corpo até magias de longo alcance. As estratégias de combate são frequentemente baseadas na posição das personagens e na gestão de buffs de RPG. A mecânica menos convencional envolve o crescimento das habilidades através da experiência adquirida durante a utilização.

A dificuldade surge quando os jogadores enfrentam inimigos muito mais fortes em novas áreas, exigindo grind para fortalecer as personagens. A derrota numa batalha resulta na redução do HP para 1, e o jogador reaparece onde morreu, mas isso pode requerer gastos em cura e poções, recursos limitados. Embora as mecânicas de combate não sejam complexas, as atividades fora do combate expandem-se à medida que o jogador avança na história.

Rainbow Skies oferece conteúdo substancial e mecânicas sólidas, mas muitos aspetos falham em atingir a excelência. Embora repleto de elementos medianos, o jogo não consegue se destacar verdadeiramente.

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