Antevisão: Planetiles

Planetiles foi uma agradável surpresa, mesmo que seja apenas umas demo nesta fase. Visualmente, Planetiles é deslumbrante, apresentando-se de forma encantadora e oferecendo um tutorial para orientar os jogadores. Contudo, a semelhança com o excelente Dorfromantik rapidamente se desvanece quando a intuição e a sensação de progresso não se manifestam da mesma forma. Em vez disso, o jogo parece envolver-se em um ciclo repetitivo de tentativa e erro, deixando o jogador a esperar pelo melhor resultado.

O conceito básico do jogo envolve preencher um planeta com blocos aleatórios, procurando combinações que desbloqueiem bónus, conhecidos como missões. Estas missões variam, incluindo elementos como áreas de areia, florestas, plantações e montanhas. A formação específica destes blocos desbloqueia objetivos, vantagens e, o mais crucial, pontos. Planetiles opera com base na pontuação, encorajando os jogadores a colocar os blocos nos lugares certos para obterem mais pontos e desbloquearem novas estruturas. No entanto, há uma limitação de peças, obrigando a reiniciar quando estas se esgotam, embora exista a opção de sortear uma nova mão.

Em termos de jogabilidade, o mundo 3D de Planetiles permite a rotação do planeta no seu eixo, mas a construção não é totalmente livre. As peças devem conectar-se, e o espaço é restrito. Felizmente, o jogo mantém uma atmosfera descontraída, sem a pressa de conclusão, embora a pontuação máxima seja um objetivo claro. A demo de Planetiles não se revelou stressante, mas sim mais confusa do que o esperado. No entanto, ao ser desenvolvido pela MythicOwl, conhecida pelo seu trabalho em One Line Coloring, é seguro presumir que o jogo possui um toque distintivo em termos de vitalidade e design artístico, mesmo que a sua jogabilidade possa deixar alguns jogadores em busca de maior clareza e progressão intuitiva.

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