Análise: Black Knight Sword

A Grasshopper juntamente com a Digital Reality já nos trouxeram um grande jogo, Sine Mora que já aqui analisámos. Desta vez o sucesso não é tão grande mas é de novo um bom jogo para o catalogo dos dois.

Desta vez, Suda 51 e companhia trazem até nós Black Knight Sword, um jogo de acção 2D que se distingue da concorrência pelo seu grafismo original. O início deste ano viu o lançamento de Shank 2 e incontáveis títulos indie que seguem o caminho 2D como o caminho para o sucesso. Os custos são menores e os resultados podem ser iguais ou melhores ainda que com jogos 3D. Claro que, quando estão a lidar com Suda, imediatamente ficam à espera de uma experiência original, mas não sem algumas falhas. Isso era verdade em Sine Mora e é ainda mais em Black Knight Sword.

O jogador é o Cavaleiro Negro, um cadáver trazido de volta à vida para derrotar a princesa Branca e acabar com seu reinado. Black Knight Sword não é propriamente o jogo mais pesado de sempre em termos de enrede. Em vez disso, a narrativa breve lança algumas desculpas ao jogador que justificam o gameplay, em grande parte lhe permite conduzir a acção em seu próprio ritmo. Pode valer a pena ouvir o narrador mas não precisam de estar com muita atenção para perceberem tudo o que precisam neste conto de tom gótico.

A voz é entregue devidamente estranha à maneira de Suda 51, para os fãs do Killer 7, No More Heroes e Shadows of the Damned encontrará mais gostar em Black Knight Sword. O principal do jogo é a acção sidescrolling , mas preparem-se pois é um desafio à antiga que relembra a dificuldade de clássicos como Mega Man.

Podem atacar com a espada, dar saltos duplos, e outras movimentos da praxe.  Terão que encontrar forma de derrotar todos os inimigos com estas habilidade limitadas e podem a certeza que será dificil. Mesmo que explorem esses controlos simplificados e consigam esmagar todos os inimigos que se metam no vosso caminho, preparem-se para ser punidos.  A espada também pode ser usada para resolver puzzles no vosso caminho para a vingança.

Esses bloqueios simples nunca exigem uma capacidade intelectual muito grade. Há ainda muitos desafios em todo o resto do jogo. Mesmo na dificuldade normal, podem ficar frustrados e lançar o comando contra uma parede. Depois de o completarem seria impensável voltar a Black Knight Sword pela sua dificuldade, mas o estilo visual único e a curta e divertida história fazem-nos joga-lo mais do que uma vez. Os jogadores podem ficar desorientados com a forma como o Cavaleiro Negro fica parado e o fundo se move em torno dele, mas depois de se acostumarem este tipo de grafismo passam a amar a direcção artística.

Black Knight Sword invoca beleza e criatividade em algumas áreas em que muitos jogos do género falham redondamente. Ele continua a saga de Suda 51 em criar jogos criativos e fora do comum. Infelizmente, ele também conserva algumas falhas a que este já nos habituou. Se a dificuldade fosse mais equilibrada ou se houve-se mais profundidade ao combate, seria mais fácil de recomendar.

Se depois de lerem isto e darem uma vista de olhos nos trailers ainda não souberem se devem ou não comprar Black Knight Sword têm boas soluções. Depois de jogarem a demo acho difícil não comprarem o jogo completo uma vez que o preço é verdadeiramente cativante. Depois de apenas dois lançamentos desta parceria só espero que esta relação se mantenha muitos anos.

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