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Análise Bridge It

Bridge It é o segundo jogo de construção de pontes que me passa pelas mãos. Em termos de conceito não há muito mais a dizer realmente sobre Bridge It pois este não inova em nada sobre essa premissa. Aqui vão ter que construir pontes ao longo de cinco níveis de dificuldade, em que irão ter acesso a recursos variáveis, vários materiais diferentes, pontos e distancias diferentes. Depois de concluirmos a construção temos que passar uma série de testes como a passagem de carros, comboios, barcos ou até terramotos.

Entre estes níveis de dificuldade não existe grande equilíbrio e é normal o ultimo nível da dificuldade anterior ser bem mais complicado que o primeiro da seguinte, por exemplo o primeiro nível da dificuldade Hard é muito mais complicado que a o ultimo da dificuldade Medium em todos os aspectos, desde a distância, orçamento e materiais.

Em termos de materiais também não há grandes diferenças em relação aos outros do gênero que joguei, existe ferro aço e aço reforçado e temos ainda acesso a hidráulicos para quando é preciso deixar circular barcos, cabos simples e cabos de suspensão. Tudo isto já foi explorado por outros jogos e talvez até melhor.

O motor de física faz um bom trabalho a mostrar o resultado da nossa construção, mostrando as forças exercidas pela tensão de toda a estrutura e o efeito do peso dos veículos, mas é pobre a mostrar a destruição quando esta acontece. Nenhuma das unidades básicas se destrói, ou seja, não há realmente uma destruição da estrutura mas sim um pequeno “desmontar” da mesma.

No fundo Bridge It é isto, é um jogo com fraco aspecto gráfico, som quase inexistente, que não corre riscos e tem uma execução media no que tenta fazer. A longevidade também não é enorme, cada nível de dificuldade não tem muitos cenários e as inconsistências na dificuldade são notórias. Em termos técnicos é também vergonhoso que para uma simples troca de resolução por exemplo, seja preciso reiniciar o jogo ou que o facto de ter dois ecrãs ligados não tenha sido pensado de forma correta, com o cursor a passar para o segundo ecrã em vez de ficar preso no ecrã de jogo.

A jogabilidade e interface também não ajudam a redimir Bridge It. Selecionar vários objecto por exemplo é feito com o botão do meio do rato e a interface é simplesmente uma desgraça. Felizmente o jogo em si não quebras e nada nos impede realmente de ter sucesso, mas não é uma experiência recompensatória de todo.

3/10