Felizmente o prémio de ter alguma paciência é uma das melhoras experiências do género. Esta pequena frustração inicial é causada pela história, que vai introduzindo novos habitantes, cada um trazendo uma nova mecânica de jogo, ao poucos. Existem cabeleireiros e alfaiates que melhoram a criação de personagens, uma loja de iscos para a pesca, uma agência de viagens que nos permite explorar terras distancias e uma loja de animais onde podem comprar um cão ou um gato.
A principal novidade é Rebecca, onde podem comprar plantas de edificios e assim introduzindo um novo elemento à mistura, o planeamento da cidade. Construir a cidade à nossa imagem é a melhor caracteristica de Harvest Moon: A New Beginning e é algo muito bem vindo depois de uma série de jogos inteira a plantar os campos. É também incrível a rapidez com que A New Beginning transforma uma cultura falhada numa colheita abundante. A construção acrescenta propósito para a vida do nosso agricultor e expande o que pode ser feito com a própria quinta. As lojas começam a armazenar mais sementes e começamos a ter mais tipos de solo e novas raças de animais.
Mas aquilo que melhor caracterizou os jogos anteriores continua presente. A forma como uma renda saudável financia uma vida social saudável , permitindo-lhe ganhar amigos ou conquistar pretendentes, com presentes extravagantes. Por sua vez, os amigos podem trazer actualizações benéficas e um cônjuge pode ser colocado a trabalhar na quinta, ajudando a automatizar as tarefas mais cansativas.
Além do tutorial é em termos técnicos que A New Beginning está em pior estado. O estilo 2D dos jogos da DS tiha muito mais personalidade que os novos modelos 3D e os efeitos 3D além de pobres apenas realçam a falta de vida do mundo. A framerate não é estável e sempre que o numero de objectos no ecrã aumenta um pouco esta sofre demasiado. Felizmente nenhum destes problemas atrapalha realmente. Este não é um jogo onde o grafismo é realmente importante e a framerate não afecta a jogabilidade pois esta não depende de reflexos.