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Análise: Lyne

Lyne é um jogo de puzzles minimalista em que basicamente temos que unir pontos. Parece simples e na realidade até é, mas estamos limitados a ângulos de 90 e 45 graus o que complica um pouco as coisas. É um daqueles jogos agradáveis em tudo, desde visualmente até ao som e jogabilidade.

Mas rapidamente a dificuldade aumenta e as formas estão colocadas de forma a que não existe um caminho óbvio. Os caminhos que criamos não se podem cruzar e existem objectivos secundários nos vários puzzles, como uniões que têm que ser ativadas uma série de vezes. Infelizmente e tal como em muitos jogos do género, começamos a entrar no domínio da repetição o que o torna frustrante. Felizmente o design dos níveis é interessante o suficiente para nos manter interessados, mesmo que a mecânica de jogo não evolua muito ao longo do jogo.

 

Mesmo que encontremos um nível difícil, não iremos ficar bloqueados. Os níveis são desbloqueados em packs, portanto podemos sempre prosseguir e voltar mais tarde ao nível que nos deu trabalho. Lyne é um jogo de puzzles que não tenta ser mais do que isso. Não é realmente original e não faz nada de fantástico.

Se o tivesse que recomendar não seria para o PC. Talvez num tablet ou smartphone. Não é um tipo de jogo que todos tenham paciência para jogar durante horas sentado no computador. Um jogo para PC é normalmente algo que envolva o jogador e o motive para passar algum tempo apenas focado no jogo e Lyne não tem essa capacidade. Mas se andam à procura do jogo que acabei de descrever, então é uma proposta tão boa como qualquer outra.