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Antevisão: The Last Tinker: City of Colors

Os jogos de plataformas 3D já não são tão populares como foram em tempos. Felizmente a Nintendo continua a lançar um Mario 3D em todas as suas consolas pelo menos, no entanto as restantes séries foram caindo em decadência, mudando um pouco o seu foco ou simplesmente desaparecendo e novas séries praticamente não existem. The Last Tinker: City of Colors remonta a uma época em que este género era bastante popular. Vem dos estúdios Mimimi que pouco mais criaram que alguns jogos para iOS, mas tentam agora criar algo bem mais ambicioso.

Em The Last Tinker: City of Colors, controlamos Koru, um macaco que vive em Colortown. Koru é um Tinker, uma raça que pode manipular as cores do mundo à sua volta e influenciar os objectos do mundo. O perigo do mundo de Koru é uma forte falta de imaginação, não dos criadores mas sim o verdadeiro mal que coloca o estilo de vida de Koru em perigo. A jogabilidade de The Last Tinker: City of Colors é semelhante a outros jogos de plataformas clássicos. Andamos pelo mundo a destruir caixas e barris colecionando novos poderes.

 

Como companheiro temos ocasionalmente uma espécie de cogumelo que pode mudar de forma e que se comporta de forma bastante inteligente para uma IA. O principal aspecto que separa The Last Tinker: City of Colors de outros jogos do género antigos são as suas mecânicas de “free running”, que são tão usuais agora em jogos como Assassin’s Creed e até Titanfall. Ao pressionar um botão Koru salta e trepa o que aparecer pela frente. Isto num jogo de plataformas podia tornar o jogo demasiado fácil, mas está tudo bem implementado e esse não é o caso.

Mas The Last Tinker: City of Colors conta também com uma boa dose de combate. Jogos como a série Ratchet & Clank afastou-se do género plataformas quase o suficiente para se tornar um jogo de ação e isso pode acontecer também com este jogo. O combate é elaborado e lembra bastante o dos últimos jogos Batman, sendo bastante livre e dinâmico. Precisa ainda de uns ajustes para ser comparável, mas é bom o suficiente para se poder já fazer esta comparação. Ainda há tempo para polir tudo, mas o trabalho já feito é realmente impressionante.

Um pequeno estúdio consegue fazer algo que muitos jogadores que cresceram com este género de jogos andam a pedir e estúdios grandes parecem ter medo de apostar atualmente. Ainda falta um pouco para o seu lançamento, mas certamente irá apenas melhorar durante esse tempo.