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Análise: Die Hard Dungeon

Die Hard Dungeon pode ser descrito como um roguelike com óbvias inspirações em jogos como o The Legend of Zelda original. As masmorras são variadas, assim como os inimigos. No entanto graficamente tem alguns problemas, principalmente o facto das sprites serem demasiado pequenas. Sendo um roguelike, a morte significa um jogo perdido e uma personagem que nunca iremos ver novamente, no entanto podemos começar com um dos itens que recolhemos.

Quando morremos uma pequena roleta seleciona um dos nossos itens que a próxima personagem irá “herdar”. Durante o jogo podemos também recolher o item “Forget-me-knot” que depois da morte nos deixa manter todos os upgrades. Os inimigos podem ter um design variado, mas os seus ataques cedo começam a tornar previsíveis. Sendo este um roguelike, podem contar com muitos elementos aleatórios.

 

Tal como em jogos do género, seja The Binding of Isaac ou FTL, isto pode criar situações em que é praticamente impossível prosseguir, seja por causa de uma zona com inimigos demasiado fortes para o nosso poder atual ou porque a quantidade de inimigos, design da zona ou simplesmente posicionamento dos inimigos torna o progresso impossível. Narrativamente é também um jogo bastante fraco. Mesmo quando nos conseguimos aguentar mais de uma hora de jogo não vemos qualquer progresso.

É quase impossível para mim não referir The Binding of Isaac e neste aspecto é um jogo superior. Em The Binding of Isaac é um fim definido e em menos de uma hora podemos completar o jogo e ver um dos vários finais do jogo, existindo mesmo um final. Die Hard Dungeon saiu primeiro para Xbox 360 e esta versão PC é um passo na direção certa, pelo menos no que toca à jogabilidade. No entanto as mecânicas de jogo continuam bastante simples. Infelizmente ainda não saiu um roguelike além de FTL que tenha uma complexidade considerável e neste aspecto Die Hard Dungeon é uma oportunidade falhada. Mas é um jogo razoável com um apelo nostálgico que irá agradar a alguns jogadores.