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Análise: Riptide GP2

Riptide GP2 é um jogo de corridas de motas de água lançado o ano passado para iOS e Android e que parecia relativamente parecia bom até lhe ter pegado. Os efeitos da água são o melhor aspecto do jogo, algo que no PC está completamente datado quando comparamos com outros jogos onde existe água. Riptide GP2 é muito semelhante  a outros jogos. Basicamente o que temos aqui é um qualquer jogo de corridas de motas mas com água em vez de terra ou estrada.

Temos que “aterrar” a mota da forma correta, fazer algumas acrobacias para manter a velocidade alta. Infelizmente o maior problema de Riptide GP2 é a IA. Não por ser fraca, mas ser demasiado boa. Não comete um único erro, o que torna o jogo completamente impossível. Não é impossível na realidade. Mas o que faz que este pareça impossível é ainda mais grave. Para conseguir vencer as corridas mais avançadas é preciso ter melhores motas.

 

No entanto para o conseguir é preciso correr as mesmas pistas vezes e vezes e vezes e vezes sem conta. Depois de algumas corridas e termos um melhor veiculo vemos que o problema não é a IA nem a nossa habilidade, mas sim uma escolha dos criadores na forma como pensaram na progressão do jogo. Não conseguimos ganhar as corridas porque não é suposto o conseguirmos. Isto torna o jogo medíocre. Riptide GP2 foi pensado para ser um jogo para tablets e smartphone e era aí que devia ter ficado.

Não tem qualidade para o PC nem em termos técnicos, nem nos próprios conceitos de jogo. Fica para a história uma tentativa medíocre e uma jogabilidade decente. É realmente pena que todo o suporte que está por detrás dessa jogabilidade seja tão pobre. Se pretendem jogá-lo no PC é sem duvida um jogo a evitar, caso contrário pode ser bom.