Análise: JDM: Rise of the Scorpion

Introdução

JDM: Rise of the Scorpion é o prólogo do jogo Japanese Drift Master, uma nova aposta da Gaming Factory no género de corridas de rua japonesas. Este jogo apresenta-se como uma oportunidade de explorar um mundo imersivo inspirado na cultura do drift e das corridas ilegais, oferecendo aos jogadores uma introdução à história de Hatori “Scorpion” Hasashi. Embora o conceito seja promissor, há vários aspetos que precisam de refinamento.

Jogabilidade

A jogabilidade de JDM: Rise of the Scorpion tem o seu foco no drifting, mas infelizmente este é um dos pontos mais problemáticos. O sistema de drifting não é intuitivo e pode tornar-se frustrante devido às mecânicas de colisão. As colisões interrompem de forma abrupta a corrida, o que quebra o ritmo e retira parte da emoção que o jogo pretende oferecer. A física da condução, nomeadamente a travagem, também precisa de melhorias significativas para proporcionar uma experiência mais polida.

Mundo e história

O jogo destaca-se por apresentar uma narrativa que, embora simples, é enriquecida pela introdução de painéis de manga que ajudam a contextualizar a história de Hatori Hasashi. Esta abordagem oferece uma nova camada de profundidade, algo raro em jogos de corridas. O prólogo faz um bom trabalho em abrir caminho para o que poderá ser uma história mais envolvente no jogo completo.

Grafismo

Visualmente, JDM: Rise of the Scorpion é bastante impressionante. O cenário japonês é retratado com grande atenção aos detalhes, desde as paisagens vibrantes até aos ciclos de dia e noite que afetam a jogabilidade. O clima dinâmico e as mudanças no tráfego adicionam uma sensação de realismo que faz o mundo parecer vivo.

Som

Os efeitos sonoros complementam bem a experiência visual, embora a música seja apenas adequada. Não é memorável, mas mantém o ritmo durante as corridas, oferecendo um acompanhamento energético sem roubar o protagonismo à ação em pista.

Conclusão

JDM: Rise of the Scorpion apresenta uma base interessante para o jogo completo, mas ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de jogabilidade. O sistema de drifting e as mecânicas de colisão são os principais pontos fracos, mas a narrativa e o design visual compensam algumas dessas falhas. Como um prólogo gratuito, vale a pena experimentar, especialmente para os fãs do género.

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