Análise: Elegy for a Dead World

Elegy for a Dead World tem um dos conceitos mais interessantes que encontrei nos últimos tempos. Não há qualquer objetivo definido ou inimigos. Apenas temos que explorar os mundos existentes e escrever. Este é um jogo que tenta exercitar a nossa imaginação e tornar os jogadores em pequenos escritores.

O jogo começa com um pequeno astronauta a explorar o espaço. Aí podemos escolher um de três portais que nos levam a planetas desertos. Podemos escrever livremente ou escolher um dos templates existentes. Enquanto que escrever livremente irá interessar a alguns jogadores, são os templates que trazem uma diversão diferente, indo desde a ficção mais séria até ao humor.

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Descrever uma civilização perdida tem a sua piada, mas descrever umas férias num planeta deserto tem uma boa dose de humor. Os mundos são desertos mas têm cenários bonitos e interessantes, recheados de pequenos pormenores que cativam a nossa imaginação. Além de percorrer o cenário da esquerda para a direita podemos ainda entrar em alguns edifícios. Toda a atmosfera é completada com pequenas animações quando passamos num local, assim como efeitos sonoros eficazes.

Infelizmente não há mais nada em Elegy for a Dead World. Tudo isto poderia ser melhorado de alguma forma. A história de cada jogador poderia ser completada com outros pormenores que o jogador adiciona-se por exemplo, ou o melhor ainda seria ver o mundo a reagir de acordo com a história que o jogador ia criando. Um sistema de combate não iria interferir no trabalho existente e podia adicionar uma dimensão extra.

 

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