Análise: Game of Thrones: Episode Six: The Ice Dragon

Tal como é normal em jogos episódicos esta análise irá refletir-se apenas sobre o quinto episódio. Para saberem mais sobre o jogo base podem seguir este link.

A Telltale costuma guardar o melhor dos seus jogos para os últimos episódios e esse foi novamente o caso. The Ice Dragon surpreendeu-me por várias razões, principalmente porque não seguiu nenhuma das ideias que eu tinha e a que a Telltale nos habituou. Não há grandes spoilers que possa dar neste último capitulo, pois ao contrário dos jogos anteriores do estúdio, há muitos finais diferentes.

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Há personagens que podem ou não morrer e muitas diferenças para os vários jogadores. Até descrever a história deste capitulo pode não coincidir com alguns. No capitulo anterior Asher e Rodrick foram emboscados, cabendo ao jogador escolher qual deles iria prosseguir na história. O que vou dizer a dizer pode ser considerado spoiler portanto ignorem se ainda não jogaram. Normalmente quando tínhamos que escolher entre duas personagens isso queria dizer que as duas iriam acabar por morrer. A forma como a Telltale implementa as suas escolhas implicava que algures no futuro e antes do final do jogo as duas escolhas iriam ter que se voltar a unir. Logo quando escolhíamos uma de duas personagens a única forma de unir as escolhas era matar as duas.

Pelo que o final desta primeira temporada nos deu a entender isso pode não acontecer aqui. E falo de primeira temporada porque este final confirmou a existência de uma segunda temporada. A duvida desde o início da temporada era de que forma a Telltale iria unir todas as histórias numa só e no final tudo encaixa de alguma forma, apesar de tanto a história de Mira e Gared se afastarem um pouco, mas com a promessa de se juntarem na próxima temporada.

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O equilíbrio entre ação e história está quase perfeito sendo a única queixa narrativa que continuo a ter seja a semelhança entre a história da casa Forrestar e os Stark. Este episódio novamente tem semelhanças com as história de Rickon, Sansa e Brandon. Mas é preciso realçar o bom uso do Lore que a Telltale fez, especialmente dos elementos que ela própria imaginou.

Este é um bom jogo no universo de R.R. Martin,mas podia ser melhor. Talvez a segunda temporada melhore algumas coisas, especialmente a nível gráfico que foi o principal calcanhar de Aquiles desta temporada, mas também é preciso trabalhar na originalidade da narrativa. A Telltale precisa de mostrar algo que ainda não vimos e não recontar a mesma história com personagens diferentes. No que toca ao cariz violento da serie tudo foi mantido, mas o aspeto sexual foi colocado completamente de lado. Este é um importante aspeto dos livros e da série que foi colocado de lado, pelo simples facto de se tratar de um jogo ou por a Telltale não se sentir à vontade de abordar essa temática.

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