Antevisão: Die By The Blade

Die By The Blade é neste momento apenas uma demo, com o jogo completo a ser lançado mais para o final do ano, mas este sucessor espiritual de Bushido Blade tem aqui as bases para ser algo de muito especial nessa altura. Desenvolvido pela Kwalee, este beat’ em up consegue impressionar nesta fase ainda muito precoce do desenvolvimento.

A jogabilidade é o elemento principal do jogo. Um ataque é capaz de matar e bloquear não nos leva muito longe. Qualquer um consegue bloquear, mas é preciso treinar o nosso timing para conseguir contra-atacar com sucesso. Este é um jogo de ação onde martelar teclas não nos leva a lado nenhum a não ser à morte da nossa personagem. O sistema de contra-ataque não é tão complicado de dominar como em outros jogos contemporâneos, com a nossa personagem a bloquear automáticamente os ataques que recebe, desde que esteja na postura correcta.

Em vários aspetos, Die By The Blade é semelhante a For Honor, pelo menos no combate. Existem três posturas, alta, média e baixa e para termos sucesso temos de copiar a postura do adversário a defender e trocar-lhe as voltas no ataque. Parte do sucesso é saber quando atacar. Atacar primeiro é parte de uma boa estratégia, mas saber encadear ataques e controlar a energia da nossa personagem é a outra metade. A demo não nos deixa experimentar muito mais do que a jobilidade. Podemos jogar contra outro jogador localmente ou contra um adversário da IA e só existem três personagem disponíveis.

Estas três personagens ajudam-nos a ver de que forma as diferentes estatísticas de cada personagem podem influenciar o ataque e também como cada personagem pode ser diferente por se controlar de forma diferente e ter comportamentos diferentes. No futuro e com mais opções podemos ver mais como as diferentes podem ser diferentes, mas com esta amostra já podemos ver que apesar das diferenças não serem extremas, facilmente temos uma preferência por uma personagem ou arma.

Visualmente, Die By The Blade é interessante, principalmente pela estética cibernética. As personagens e animações são o verdadeiro destaque, mas os cenários não são maus também. Aquilo que menos impressiona é a performance. Correr na Steam Deck é uma luta e a framerate no geral não é perfeita também. Neste momento não é grave, mas é das primeiras coisas que vou reparar na versão final. A UI é outro aspeto que podia estar melhor. É funcional, mas tem muitas falhas e há muito espaço para melhorias até ao lançamento final. Este não é um lançamento em early access por isso não sei qual é a abertura dos developers para aceitar as sugestões da comunidade, mas a UI é um dos aspetos que precisa de alterações.

Die By The Blade promete ser um jogo muito interessante. A jogabilidade é já muito forte, mas falta saber qual é a qualidade de todo o conteúdo que falta.

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