Análise: EXIT: Trial of the Griffin

Depois de Exit: The Curse of Ophir, a popular série de jogos de fuga de cartão para jogar com a família está de volta ao mundo digital. O jogo no seu formato original é muito popular e já conta com dezenas de titulos, no entanto no seu formato digital este é apenas o segundo jogo. Ambos os jogos estão ligados de forma muito leve, apenas com uma ou outra linha de texto que praticamente refere que o jogo anterior existiu, mas nada mais do que isso.

Desta vez o jogador tem de desvendar os segredos do castelo Greifenstein e da sua condessa. Este novo jogo tem uma carga sobrenatural superior, mas além de uma história nova e novos puzzles, não há muito a separar este jogo do anterior.

Quem jogou Exit: The Curse of Ophir sabe exatamente o que esperar deste novo jogo. A arte, jogabilidade e a forma de pensar e abordar os puzzles é exatamente a mesma. Tal como nos jogos reais, nestes jogos digitais tudo pode ser importante para a resolução dos puzzles. A grande maioria requer apenas elementos dentro do jogo, mas por vezes precisamos de pensar um pouco fora da caixa e ir até aos créditos do jogo procurar algumas pistas.

Tal como no jogo anterior, tenho que referir principalmente a inteligência dos puzzles. Apesar deste jogo não ser uma aventura point and click, muitos elementos são semelhantes e os puzzles destes jogos por vezes obedecem a uma lógica muito própria, ou por outras palavras, os puzzles não têm lógica e só fazem sentido dentro do universo de um jogo em particular. Estes jogos da série Exit por outro lado fazem quase sempre sentido, mesmo aqueles em que temos de recorrer ao sistema de dicas, que diga-se de passagem que também funciona bastante bem.

Apesar da apresentação ser em tudo semelhante ao jogo anterior, há uma história nova, mas não muito interessante para dizer a verdade. Basicamente a nossa personagem fica fechada no castelo de Greifenstein e para escapar tem de descobrir os seus mistérios, principalmente os que se referem à condessa. Não há muito aqui em termos de suspense, já que percebemos logo qual é o seu grande segredo, mas pelo menos tem um desenvolvimento sem percalços e o final é satisfatório.

Pessoalmente gosto bastante de ambos os jogos da série. Têm uma duração perfeita para o custo, ocupando talvez uma tarde, o que os torna perfeitos para jogar e terminar numa sessão apenas. Se jogaram o anterior irão certamente gostar deste também, desde que não estivessem à espera de grande inovação. Não podem esperar visuais superiores ou uma interface melhorada, mas os elementos importantes estão de volta com a mesma qualidade.

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